Passamos por tempos dificeis,diria que até cruéis.O atual sentimento de perda que nos consome, tambem nos empurra a um novo amanhecer. A dor que doutrora era esperança, lateja em nossa carne, mas aos poucos deverá diminuir. Saudade teremos, sempre teremos. Posto que a saudade é o amor que sentimos por quem não está mais perto de nós.A compania dos amigos e os sentimentos por eles demonstrados, nos acalentam e nos dizem que a vida continua para todos nós,novas estradas vamos trilhar , e por certo derramaremos mais lágrimas,não seremos atores, não fingiremos que a dor não nos afeta. Como soldados após uma recuperação por feridas de guerra, voltaremos ao combate, mais fortes , mais unidos. Um cordão de três fios não se rompe facilmente, hoje mais do que nunca entendemos o que o provérbio quis nos dizer.
Apesar da dor , não nos entregaremos, não lembraremos da tristeza, não é assim que iremos viver.Ao nos lembrarmos, que seja com alegria, com os bons momentos vividos,as conquistas, as vitórias, e conversas embaladas ao ritmo de boas novas. Quando for o momento do reencontro,que seja um momento de alegria. E até lá ,vamos viver, a vida começa e continua agora.
Apenas começamos!!!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
No mundo de Morpheus
Quero um cigarro, um copo cheio de um whisky envelhecido.Uma solução não soluvel, para salvar o mundo. Me perco tantas vezes nas perguntas que meu peito arde e sem razão alguma acelera os batimentos. Minha solidão aparente, não me maltrata tanto quanto as palavras de quem deveria estar ao meu lado, tenho um coração cravado de balas , que foram feitas de atitudes impensadas, não me preocupo com o amanhã, nem me oprimo por não estar em pleno vigor. minha pele escura e marcada pelo trabalho não me inferioriza perante ninguém.
Devo admitir que hoje me deito no aconchego da minha cama pesando uma tonelada, e o arrastar dos meus joelhos me pedem um descanso palpavel,porem eu, adamantino como sou ,me nego, me privo do conforto da desistência, mesmo com esse sentimento agonizante me sinto na obrigação de não abaixar a cabeça, nem tirar esse sorriso bobo dos lábios.Se o céu for só uma promessa, e o inferno só uma sauna , eu não tenho nada a perder, depois que fechar meus olhos, na terra dos sonhos , nos braços de Morpheus. Não sei se vou para o céu ou para o inferno que aterroriza os homens, só sei que vou quebrar tudo no caminho.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Testamento para ninguem
Não sou nenhum santo, nunca quis ser.Pelo contrário, sempre procurei ser o avesso de tudo que estava a minha volta.Talvez essa forma de ser ,tenha me garantido uma espécie de alto proteção .Claro de mim mesmo. Mas o que importa? a loucura ainda não bateu a minha porta, não totalmente. Afinal eu ainda tenho um resto de sanidade que me impede o suícidio.Não falo só de morte física, mas cultural,espiritual, entre outras... Medos?Claro, tenho muitos mas nenhum dos comuns, não temo a morte que aterroriza os homens, nem mesmo a solidão. Quem tem a sí mesmo nunca está só.Temo me tornar algo que não sou,ser caretizado, rotulado, mecanizado... Os "dêmonios" que me aterrorizam são os que me impelem a ser ,cada dia mais eu mesmo. Queimar de uma vez é prefirivel ao me apagar aos poucos. Tenho pra mim que minha vida é um ciclo confuso e descorcertante. Pelo menos para quem a observa de fora, mas devo confessar que em certas horas é uma delícia.
Não almejo a imortalidade, pelo menos não fisíca. Quero ser lembrado como o cara que nunca desistiu , antes de cair um milhão de vezes. e se levantar dois milhões.Como o teimoso , que acreditava que quando as probabilidades de dar certo eram nulas, era algo que valia a pena ser tentado. Pode demorar muito tempo ou ser daqui a pouco.Mas se fizerem a mesma pergunta que os antigos gregos faziam. Se eu vivi com paixão.a respósta será: Sim, cada minuto. Não tenho arrependimentos , de não ter contado. e nem tão pouco de ter feito tudo o que fiz na minha vida. Sou o que sou ,faço o que faço! Não me curvo perante ninguem nem me arrependo de ser o ultimo idióta a ser ele mesmo.O que for pra ser será.
domingo, 10 de outubro de 2010
Com gosto de madrugada fria
Derrepente achei-me terapeuta de mim mesmo.
Descontente ,desconexo...Ainda com assuntos pendentes
Perdir-me na penumbra da minha sanidade.
Imposto antes pela falta ,agora pelo exesso de idade.
Forço-me a crescer desesperado ,vertiginosamente.
Me torno por um momento inconciente, inconcequente
Tenho agora por imposição de tempos vividos
A responsabilidade que sempre tive
primeiro como menino,logo como adolecente , hoje feito adulto
corpo ,massa fisica , peso bruto
Fiz-me poeta desconhecido
deixei que meu olho ficasse em estado umidecido
Quis provar de todo sabor
Medo ,raiva, alegria ,prazer e dor
enfim entreguei-me ao torpor
Chorei lamentando não ser mais o que fui
Porém dos meus olhos lágrima nenhuma caiu
Arrependido jamais...ainda não conheço tal sentimento
Talvez por isso permito-me esse peso
Essa corrente adamantina de sofrimento
Mas logo vem-me a lembrança do que é belo
Recordo-me que o mundo não são dois rios
Que correm em paralelo
mas é vida que desagua no mar
Do meus lábios escapa um sorriso malicioso
Cheio de interçõe libidinosas
Pois sei que o mundo é feito flor que tem espinhos
Mas são estes que protegem até mesmo as rosas
sábado, 9 de outubro de 2010
Vida em um aquário
Hoje ao acordar, vi hum mundo seco, e infértil.Perdi alguns minutos observando a vida bailando em meus aquários, em uma dança pura e complexa.Vi o limite da beleza e da prisão, sentindo o cheiro cinza dessa manhã de outubro, salpicado pelo vento que não me traz mais a esperança de um novo amanhecer, sem dor ou dúvidas.
A dúvida , é o preço da pureza, uma dádiva , uma maldição...Um ciclo interminável de perguntas sem respostas, como um dado viciado, vi a nossa insatisfação repetir as mesmas coisinhas chatas que nos tiram o sono. Talvez em hum copo de whisky, em hum blues, ou até mesmo em hum beijo, encontremos as respostas que sempre tivemos, mas estavamos cegos de mais para notar.
Escrevo como um soldado numa trincheira, como um condenado a morte, como alguém que enganou o diabo... A cera das minhas asas está derretendo a cada centimetro que me aproximo do sol, a queda é alta e a dor será inevitavel, mesmo com isso quero mergulhar de cabeça. Quero coisas, sentimentos , sensações. Tenho em mim idéias novas, cheias de luxúria, de amor, de incontentamento. Busco em minhas novas canções, coisas que toquem o coração humano, que agradem os ouvidos de Deus.Como será o canto dos anjos? a música que me motiva, também me martiriza. Não busco mais a perfeição somente a minha paz.
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