sábado, 26 de março de 2011

uma coisinha estranha chamada amor

            Pela primeira vez me pego pensando nisso, nessa coisinha estranha que chamam de amor, nesse pedaço inegável do nosso coração que habita no peito de outra pessoa, nessa sensação de desespero, de bem querer, na necessidade indomável de estar perto de quem não se tem, ou de quem se tem. Me pego ouvindo as músicas que d'outrora eram só belas canções, sentindo um sabor novo em cada acorde, em cada  verso ensandecido carregado de intenções. Me perco no coração da menina, como quem, se perde no mar, me jogo nesse novo plano, correndo pela serra dos meus anseios, em alta velocidade, em rotação incontável, me atiro do último andar , deixo que o vento me leve ao céu.
  Ah! esse negócio chamado amor,sempre achei um despautério , um despropósito, mas deve ser por ele que as palavras sabem virar poesias. Eu não sei explicar, e na verdade creio que nunca poderei fazê-lo, nem eu, nem você leitor. Nenhum de nós pode entender essa raposa, que nos rouba o coração, como quem rouba uvas, mas posso dizer, sem ele, o mundo, essa bola azul que conhecemos , faria menos sentido.

2 comentários:

  1. que texto mais de corno....
    despautério?!?!?!? porra, que catso de palavra é essa que eu jamais ouvi falar...mas, fora isso...vc sabe que seus momentos de corno castigado pela bebida são sempre inspiradores...

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  2. "Deve ser por ele que as palavras sabem virar poesia" já vale por um poema. Ah, o amor. Amor inventado, amor de cinema, amor que se foi, amores que virão..ou que jamais viveremos...Sem eles,os amores,murcharíamos. A possibilidade dele nos flagrar de repente ou sorrateiramente, nos sussurra , sugere uma ansia por possui-lo. Ou, compreender seus mistérios. Assim, descoberto, como uma fórmula matemática, seria o amor eesa magia e singeleza? Este arrebatamento e plenitude?
    Muito bom
    Silvia Vasconcelos
    P.S.: Continuo não conseguindo acessar a minha conta do google. Parece que não existo mesmo

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