segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Jardim de Cactus


Hoje com os joelhos cansados, olhando atravez de meus aquários. Tento não pensar no segundo seguinte, deixo o tempo correr entre meus dedos, na esperança mimada de que as próximas horas sejam verdadeiramente muito boas.Boas como o beijo as escondidas, como o drink com os amigos, como aquela música tocada na hora certa pra ti fazer explodir, como a viajem ao litoral sem pousada certa. O cheiro de liberdade ainda está empreguinado em minhas roupas, no meu hálito, em todo o meu ser. A incerteza se tornou a única coisa certa sobre mim, abro os meus braços ao sabor do vento, ouvindo "Under pressure" a carregar todo o peso do mundo em minhas costas. Vejo o por do sol por entre os fios dessa cidade tão cinza, mesmo assim o vejo magnifico, teimoso, a despencar do firmamento em direção ao horizonte.
 Um jardineiro que não sabe o que faz planta cactos em seus jardins.Me sinto o tao jardineiro, nesses tempos cheios de pessoar feitas de plástico em que vivemos, se apegar a sentimentos, ainda é a melhor saída, o melhor universo paralelo... Com tudo ainda vejo uma fagulha de esperança nos caminhos que iremos trilhar, mesmo sem saber o que o faz o jardineiro terá em seus jardins belas flores.

3 comentários:

  1. "Caminhante, não há caminho.
    Faz-se o caminho ao andar."

    Luz a ti querido! :)

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  2. Amei a associação q vc fez do cactus - planta seca, sem brilho, com espinhos - com a idéia de vida e liberdade!!! Bela metáfora, Kaká..."pessoas feitas de plástico"...Perfeito!! è no q nos transformamos se não cultivarmos a sensibilidade...
    VC é mto, mto hábil com as palavras, cria imagens fascinantes através das letras...Parabéns sempre, meu amigo!!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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